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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É você, Hé!

Cantando entre prédios e almas
Mais velhos e reais que sonhos
Caminhando no incrível
Tapete escuro encantado

Cada cena gravada
A camisa das treze listras
Morangos imaginários
Um pássaro preto voando

Lágrimas do fundo
Sorriso de sol
Olhar enigmático
Mãos apertadas

O tempo parado por séculos
Não havia mais ninguém na multidão
Apenas cabelos cor de ouro
É você, Hé!

Um comentário:

  1. Versos desconexos formando uma bela prosa... Gostei!
    Também tenho textos assim, mas não publiquei-os.
    Beijos

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