Aqueles lindos olhos azuis de uma tarde, ele não esquece, ela esqueceu, talvez. Era trabalho para ele, era mais um passeio para ela, era o verde do banhado, tons de amarelo em flores e tantos sonhos desconstruídos em uma noite fria e triste de julho.
São cores infantil, da doçura, meninas de queridas travessuras e risos inesquecíveis. São os pés descalços e caretas divertidas, é o bolo de cenoura e a água de filtro de barro, o copo da estrelinha e a certeza que a cor de rosa delas é a mais doce lembrança
Foram dias de tantas cores, que fez do cinza um tom diferente, que me ensinaram lições para tantas vidas, para tantas páginas em branco, aquela cor de sol de inverno luizense, aquela cor da beira do riacho, a cor do suco de abacaxi com hortelã...
A liberdade da alma, o querer bem, o amor, tem cores infinitas, mas a cor da minha saudades é o azul, o azul dos seus olhos.